segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Imagens Mecha da Semana - Morav (MORAV: The History of Robotic Warfare)

Pela Honra de Grayskull !!!

“Eu sou a irmã gêmea de He-Man e defensora do Castelo de Cristal
Este é Espírito, meu estimado cavalo
Fabulosos Segredos foram revelados no dia em que ergui minha espada mágica e disse:
Pela Honra de Greyskull.
Pela honra de Grayskull ... Eu sou She-Ra!
Somente algumas pessoas conhecem meu segredo, entre eles a Esperança da Luz, Madame Rizo e Corujito. Juntos eu e os meus amigos da grande rebelião tentamos libertar Ethéria das terríveis forças de HORDAK!”.
Fato: He-Man e os Defensores do Universo dominavam a era 80 indubitávelmente, e antes do amargo fim da Filmation nas mãos macias e cheias de cosméticos da L`Oreal, Master of the Universe fazia do céu acima do estúdio, o limite. o estrondoso sucesso do defensor de Eternia, era inevitável uma expansão de seu universo, esta expansão veio na agradável forma feminina "She-ra, a Princesa do Poder".Em 1985, a Mattel resolveu diversificar a linha "Masters of the Universe" para além do âmbito do guerreiro masculino tradicional fomentando a esperança de chamar a atenção do jovem público feminino. Pensando no montante de meninas que não tinham muito motivo para assistir He-Man, mas que poderiam se aproveitar do poder aquisitivo dos pais para adquirir toda uma linha de bonecas e acessórios, tal como acontecia com o civilizado bárbaro loiro, para com os meninos, a Mattel lançava uma toyline que apresentava glamurosos personagens, quase que exclusivamente do sexo feminino, dos quais dava especial ênfase no cabelo, quase como o "real", e no detalhamento das roupas com figurinos sofisticados e com cores radiantes.
Essencialmente, a linha tentava mesclar o grande apelo de Masters of the Universe com o longevo sucesso de sua mais ilustre filha da presidente da empresa , Ruth Handler(1916-2002), a boneca Barbie que reinava confortavelmente o mercado de brinquedos desde o seu lançamento na American International Toy Fair de Nova York, em 9 de Março de 1959.
Para dar vazão ao conceito da deslumbrante guerreira, a Mattel apelou para sua melhor agente de propagandas a Filmation que lhe dava muita alegria(em forma de lucros) com He-Man, em especial o escritor Larry DiTillio - que já havia cuidado de Master of Universe e que futuramente seria o editor da excelente série "Babylon 5", de J. Michael Straczynski (que na época era um dos roteiristas da série de He-Man) e co-escritor do spin-off da série original dos "Transformers", a canadense "Beast Wars" -para nomear a contra-parte de He-Man, que com beleza e bravura representaria o belo sexo, assim, da mente de DiTillio, muito talentoso com jogos de palavras e suas relações com o poder, nascia She-Ra - originalmente a concebeu como "He-Ra".
He-Man ,literalmente, era a mesma coisa de dizer “Ele-Ele”, portanto, se a mesma lógica fosse seguida era certo que poderiam criar uma She-Woman(“Ela-Ela”), mas o bom senso prevaleceu sobre a estupidez. DiTillio mais tarde leu um livro sobre o Egito, e chamou-lhe a atenção a palavra egípcia "Ra" que se referia ao deus falcão do Sol, Ra, que segundo a tradição de Heliópolis é a divindade criadora do mundo, assim, de uma maneira digna de lenda surgiu She-Ra, a todos agradando e assim permanecendo.
DiTillio queria para a Princesa do Poder um laço com a divindade, inicialmente o nome da heroína seria Hera, esposa de Zeus do panteão grego, mas por ser um nome histórico(como se Ra não o fosse...) e passível de inconveniências quanto a sua comercialização, não depositou muita confiança na madrasta de Hércules.
Mas, antes de tudo, na segunda metade do século XX, heroínas não eram muito comuns, chegando quase a ser o que se pode chamar de Tabu. É certo que havia alguns minguados bons exemplos, no cinema, a policial Rei(Miki Sugimoto) de "Zero Woman"(Zeroka no Onna: Akai Wappa, 1974), de Yukio Noda era uma mulher pouco comum na machista sociedade nipônica,
Enquanto na TV, a criação de Ben Roberts(1916-1984) e do australiano Ivan Goff (1910-1999), "As Panteras"(Charlie Angel´s , 1976-1981, 110 episódios), eram soberanas na audiência combatendo o crimes apoiadas por litros de laquê e sem medo de quebrar as unhas.
No entanto, alguma coisa não dava certo nas outras mídias. Mesmo ícones heróicos que constituíam belos espécimes femininos como a Mulher Maravilha(Wonder Woman, 1941) do psicólogo e teórico feminista Charles Moulton(Dr. William Moulton Marston, 1893–1947) e a kriptoniana Supergirl(1959), de Otto Binder(Otto Oscar Binder, 1911–1974),
tinham muitos trejeitos da mulher doméstica em seu estereótipo mais rudimentar, o que durou toda a Era de Ouro, tal comportamento de grandes heroínas acabaria se estendendo pela Era de Prata e ainda pelo decênio de 1970. Tais fatos são muito bem mostrados no excelente episódio duplo de "Liga da Justiça Sem Limites" intitulado "Lendas"(Legends, 2002), de Dan Riba e Andrew Kreisberg, onde os membros da Liga são arremessados em uma dimensão habitada por heróis da infância do Lanterna Verde John Stewart, análogos a Sociedade da Justiça da Era de Ouro, é cômico que a representante feminina do Grêmio da Justiça(Justice Guild), Sereia Negra(Black Siren, contraparte da Canário Negro pré-feminista), entusiasticamente convida a indignada Mulher-Gavião para fazerem biscoitos enquanto os homens conversam.
Embora no caso da helênica amazona e embaixadora de Themyscira no mundo patriarcal, sua imagem tenha ganhado melhor dinâmica a partir da série "Mulher Maravilha"(Wonder Woman, 1976-1979, 59 episódios), pela ABC Television, com Mulher Maravilha/Diana Prince encarnada pela linda e talentosa Lynda Carter, que, com exceção das felinas de penteados esvoaçantes de Charlie, era o melhor exemplo a ser seguido de heroína na década anterior.O produtor Lou Scheimer e os roteiristas discutiam a tempos a idéia de criar uma heroína, pois praticamente(e relativamente) não se achavam protagonistas mulheres nas mídias, sobretudo na animação. Na animação japonesa havia personagens femininos aos montes já nos anos 1970, pode-se citar a corajosa Rita de "O Pirata do Espaço"(Groizer X, 1976-1977, 36 episódios), do gênio Go Nagai, mas Rita era ofuscada mesmo na cabine do Pirata pelo evidente "mais herói ainda" Jo Kaiazaka, deixando para Rita toda a parte dramática "típica de mulher".
Havia a franquia "Cutey Honey", iniciada em 1973 por Nagai, mas uma moça tão afeita poses pouco dignas e nudismo gratuito não seria uma boa representante do gênero feminino e do feminismo que ainda perduraria na década posterior.
O machismo na cultura televisiva nipônico chegava a tal ponto que no longa de animação "Baldios - Os Guerreiros do Espaço"(Uchū Senshi Banldios, 1981), da Toei Animation, o tirano Zeo Gattler diz a sua comandada, Capitã Aphrodia, que seu fracasso já era esperado "pois afinal de contas, você não passa de uma mulher.".
Creio que as que se deram melhor foram a busca pela Flor das Sete Cores empreendida por "Angel - A Menina das Flores"(Hana no Ko Lunlun, 1979-1980, 50 episódios), da Toei, baseado no manga de Shiro Jinbo que ainda está em andamento,
e, já adentrando na década que veria a ascensão de She-Ra, a rocambolesca aventura de Favo de Mel para proteger sua gatinha Lily, que engoliu o diamante Sorriso do Amazonas, na série "Favo de Mel - Honey Honey"(Hanī Hanī no Suteki na Bōken, 1981-1982, 29 episódios), também da Toei adaptado da HQ de Hideki Mifuno iniciada em 1966.
De volta ao ocidente, a pobre telecinética Carrie, de "Carrie, A Estranha"(Carrie, 1976) era vítima de uma mãe com uma educação medieval que punia pelo fato de Carrie ter nascido mulher.A força feminina parecia só aparecer, e muito casualmente, quando levada ao humanamente extremo, como "A Vingança de Jennifer"(Day of the Woman, 1978), de Meir Zachi, ou a igualmente violentada Madeleine, do filme sueco "Eles a Chamam de Caolha"( Thriller - En Grym Film, 1974), de Bo Arne Vibenius.e mesmo nos casos de Jennifer e Madeleine as películas eram mais uma desculpa para passar por um desfile de sádicos fetiches. enquanto isso a prima Daisy eriçava a cidade de Hazzard com sua indumentária.Um dos escritores, na fase de planejamento da guerreira loira, J. Larry Carroll disse que na época que She-Ra estava fadada ao fracasso, a razão é que os machões da Filmation achavam que simplesmente as meninas repudiam a ação e aventura, algo com o status de exclusivo aos garotos. Mesmo a ruiva Sonja, de Roy Thomas, que se sobressaia em uma era de morte frugal pelo aço e magia, foi displicentemente desconsiderada como exemplo de mulher forte e capaz.
O que ninguém do estúdio lembrava é que a própria Filmation havia dado um grande passo na direção de She-Ra no passado, então recente, com a primeira série live-action estadunidense a ter uma protagonista super-heroína. Era a "Poderosa Ísis"(The Secret of Isis, 1975-1976, 22 episódios), contendo no papel-título a atraente, e perfeitamente adaptada a seu papel, Joanna Kara Cameron ( mais conhecida como Joanna Cameron e eventualmente creditada como JoAnna Cameron).Embora tenha tido uma vida efêmera em sua série de TV, a heroína que em todo o episódio recitava "Ó Zéfir que comanda o ar, levante-me do chão para que eu possa voar" tinha muito apelo a ponto de ser cult. Sua mitológica pessoa teve direito a crossovers com o Capitão Marvel da série "Shazam!"(1974-1977, 28 episódios), que a Filmation fazia, aparecendo em três episódios (da mesma forma que o Capitão Marvel também participou de três episódios da série de Ísis).
Embora Ísis seja original da TV, também passou a contracenar com Capitão Marvel dos quadrinhos, chegando a ter seu próprio título pela DC Comics de 1976 a 1979 com 8 números. A existência desta Ísis parece ter sido apagada com o mega-evento Crise nas Infinitas Terras.
No bloco animado da Filmation, "Tarzan e os Supe 7"(Tarzan and the Super 7, 1978-1980, 33 episódios), Ísis aparecia como valorosa membro da "Força da Liberdade"(Freedom Force), grupo que continha ainda Merlin, Sinbad, Super Samurai e Hércules.
Ísis voltou as HQs na relevante maxi-série semanal "52"(2006-2007, 52 edições) onde descobriu ser encarnação da esposa de Adão Negro, quando este ainda era um príncipe egípcio.
Pode-se salientar que no mesmo bloco ,Tarzam e os Super 7, ainda havia o cartoon da "Mulher-Aranha"(Web Woman, sem conexão com a personagem da Marvel).
O preconceito embalado pela crônica falta de memória dos homens da Filmation impediam-lhes de tomarem exemplos, como a espevitada Batgirl de Yvonne Craig da série kitsch "Batman"(1966-1968, 130 episódios), da Warner
e o hit setentista que poderia ser sua mostra máxima, "A Mulher Biônica"(The Bionic Woman, 1976-1981, 51 episódios), vivida por um dos rostos mais marcantes daquele tempo, Lindsay Wagner, derivada do já desvalorizado "O Homem de Seis Milhões de Dólares"(The Six Million Dollar Man, 1974-1978, 100 episódios mais 6 telefilmes), da Fox, preconizava a cinética do que aconteceria com a série de He-Man e seu mais famoso subproduto.
Grandes consultores de desenho animado na época foram contratados para opinarem sobre a criação de uma animação voltada especialmente para as meninas. Consultores estes que não entendiam nada sobre o que deveriam fazer, o mais tarde gênio por detrás de Babylon 5 e que sob o pseudônimo de Fettes Grey faria convincentes personagens de apoio mulheres como a oficial médica soviética Katerina Anastacia da cult série animada "Zone Riders"(Spiral Zone, 1987, 65 episódios)
ou as complexas super-humanas de "Rising Stars - Estrelas Ascendentes"(Rising Stars, 1999-2005, 24 edições)Straczynski lembra que tais consultores diziam que num seriado de ação as personagens femininas não deveriam lutar.
A revelia da energumicidade dos consultores, J. Michael Straczynski como um dos principais roteiristas rememorou que ao criar uma série animada visando o público infantil feminino não tinha como intenção de tal programa fosse sobre uma princesa cheia de maneiras delicadas e melindres, mas sim uma verdadeira feminista. Isso não queria dizer que a mídia seria destituída de personagens masculinos, mas as mulheres que estariam com as rédeas da situação, os homens serviriam como um apoio. O poder feminino, mesmo do elenco secundário de She-ra é palpável, como Cintilante(Glimmer) que nunca teve a extensão de seus poderes definida, podendo voar, ter a capacidade de teleporte e até mesmo ficar invisível.
Francis Moss, que também seria roteirista da série quelônia "Tartarugas Ninja", recorda que desde os primeiros esboços da história de She-Ra, todo o poder foi entregue as mulheres, para mostrar que elas podiam lutar tão bem quanto os homens e que a eles nada seria devido.
Uma boa cooperação entre os produtores foi muito bem vinda, eles não tentaram desvirtuar de qualquer forma o que seria a Princesa do Poder, dando ao mundo um de seus mais famosos programas pré-feminista. Dando tanto poder as mulheres e de um modo tão inovador em uma época em que a quase totalidade das programações televisivas eram direcionados para o público com cromossomo Y.
She-Ra foi a revolução de salto alto, era o fim da era das pobres donzelas que obrigatoriamente indefesas deviam ser salvas pelo herói galante e infalível por sua própria masculinidade. Por outro lado, os homens teriam o papel até então relegado as moças: o de se meterem em encrencas e, por vezes sem conta, serem resgatados pelas mulheres, o que incluiria até mesmo He-Man no longa de She-Ra, que falaremos mais adiante.
Também para que o programa ficasse mais atraente para as meninas, foram utilizadas cores vivas, porque teoricamente isso funcionava bem para as garotas e era muito bem utilizado no retrato MTV da época com a série "Jem e as Hologramas"(Jem and the Holograms, 1985-1988, 65 episódios), criação da casa dos Transformers, a concorrente Hasbro.
Esta referência a Jem é bastante visível nas extravagantes Irmãs Estrela vistas no episódio "O Segredo dos Gêmeos"(Bow´s Magical Gift, 1987), que ficaram apenas nos protótipos para os brinquedos mas tiveram sua chance na TV.
Recordo que no final de um episódio da série de He-Man, Teela diz a Adam que homens e mulheres são de fato diferentes,
por esta razão, Adam se transformava em He-Man com o uso da Espada do Poder, a futura Princesa do Poder seria através de sua Espada de Proteção, uma espada irmã a de He-Man, porém com uma jóia ostentada em sua empunhadura.
A bela detentora do poder de Grayskull é introduzida no longa animado "He-Man & She-Ra - O Segredo da Espada Magica"(The Secret of the Sword, também chamado de He-Man and She-Ra: The Secret of the Sword e She-Ra Princess of Power: The Secret of the Sword), que estreou nos cinemas em 22 de março de 1985.O filme , mais tarde exibido na TV sob o formato de 5 episódios, abre com a Feiticeira tendo um pesadelo com uma criatura maligna chamada Hordak
, que tem sobre seu poder uma menina que atravessou um portal dimensional para outro mundo: Etheria.
A guardiã mística de Grayskull após seu premonitório devaneio vê uma espada, como a Espada do Poder dada a Adam, porém incrustada com uma jóia flutuando e levando a sacerdotisa até um portal.Após tais eventos , a Feiticeira constata Adam, lhe dá a espada com a jóia e o envia com Pacato através do portal, com a missão de encontrar a proprietária da espada.
Adam chega em Etheria um mundo similar a Eternia, sob o jugo do tirano Hordak e sua Horda, logo Adam se degladia com os asseclas da Horda onde unen-se a ele no combate Arqueiro(Bow) e a criatura alada Corujito(Kowl) , membros da Grande Rebelião, refugiados na Floresta do Sussurro sob o comando da princesa do reino de Lua Clara chamada Cintilante(Glimmer) e dispostos a derrubar Hordak e sua Horda do Mal.Mais tarde, como He-Man, enfrenta a terrível capitã da Horda, Adora,que é derrotada em combate com He-Man
mas a espada que a feiticeira deu a Adam reage na presença de Adora, mostrando sua imagem na jóia encravada, o que distrai o colosso eterniano que encontra a derrota e a captura.Mantido encarcerado na "Ilha das Feras", He-Man relata à Adora sua missão e que a espada deveria pertencer a alguém que luta em pról do bem comum, e tenta abrir os olhos de Adora em relação a injustiça e maldade empreendidas por Hordak. Então, tal qual como a lendária saída de Buda, Adora decide perambular por Ethéria e ver com os próprios o que a Horda legava com seu governo.
Adora descobre o embuste que norteou toda sua vida e a verdade sobre a luta rebelde, que até então os tinha como um estorvo para a paz. Com a Espada da Proteção e
m mãos, Adora se liberta dos feitiços de controle de Sombria(Shadow Weaver), que havia criado e treinado Adora desde a mais tenra infância para liderar a Horda .Mais lutas, nova traição de Adora para com He-Man quantizado pela perversa Sombria, que sente que uma grande força oposta a Horda está nascendo em Etheria, libertado por Gato-Guerreiro e pela linha de frente da Grande Rebelião, composta por Cintilante, Arqueiro, Madame Riso(Madame Razz), Vassourito(Broom) e Corujito, He-Man volta apenas para que logo caísse como componente da nova arma de Hordak para obliterar a Rebelião. A perda de Adora para a Horda parecia certa e He-Man fadado a perder toda sua força e virar escravo da Horda, no entanto, Adora continua portando a Espada da Proteção, e usufruindo disso, a Feiticeira intervém.
Através da espada, ela chama por Adora e revela outro de seus muitos mistérios, Adora é filha do Rei Randor e da Rainha Marlena de Eternia, raptada por Hordak quando era um bebê, separada de seu irmão gêmeo Adam, Hordak a leva para Etheria, O vilão era mestre do algoz de Eternia, o Esqueleto, sua fuga para o reino( o qual espero que os rebeldes promovam a democracia) de Etheria é devido o receio do crescente poder de seu pupilo. Para amenizar a dor dos soberanos Feiticeira apagou a existência de Adora da mente da coletividade de Eternia.Finalmente com a verdade a tona, disposta a reparar os erros que cometera, Adora ergue a espada e brada "Pela honra de GraySkull". tranformando-se em She-ra ,
salvando o tombado campeão de Eternia, nutrido pelo mesmo poder que o
seu, e escapando da Zona do Medo, base da Horda.
O que se segue é previsível, a princesa conhece seus progenitores em Eternia e se torna a principal arma da Grande Rebelião, a luta não acaba no cinema e em 9 de setembro de 1985,
estreava "She-Ra, A Pricesa do Poder"(She-Ra, The Princess of Power), livre pela magia da Feiticeira de ter de explicar sua nunca mencionada existência ao longo de duas temporadas da série do irmã, She-Ra, com sua razão de existir plenamente justificada, podia dar um lado feminino a tomada da era 80 iniciada por He-Man e os Defensores do Universo. A Princesa do Poder logo substituiria a série do irmão que acabaria em 8 de dezembro.
Continua no próximo episódio
Até mais e que a força esteja com você.