Estava lendo novamente "Campo de Batalha Terra"(Battlefield Earth: A Saga of the Year 3000, 1982), do que tempo em que L. Ron Hubbard(Lafayette Ronald "L. Ron" Hubbard, 1911–1986) ainda não era prontamente identificado com toda a frescura cientologista que é hoje. Adoro aquela intrincada e longa saga pela liberdade humana do tacão de ferro dos Psychlos.
Adquiri o livro já usado e seu antigo dono teve a humanidade de deixar entre sua páginas um marcador com uma frase do dramaturgo italiano Massimo Bontempelli(1878-1960):
"A verdadeira liberdade é um ato puramente interior, como a verdadeira solidão: devemos aprender a sentir-nos livres até num cárcere, e a estar sozinhos até no meio da multidão."
Como em uma ímpar procissão de eventos os fones de ouvido lançam sobre os tímpanos a nona Sinfonia de Beethoven (do compositor alemão Ludwig van Beethoven e não do cachorro do filme).
Recordei-me da observação do crítico compatriota de Beethoven(o compositor), Paul Becker(1882-1937) quanto ao próprio Beethoven:
"O resumo de sua obra é a liberdade," observou o crítico alemão Paul Bekker ), "a liberdade política, a liberdade artística do indivíduo, sua liberdade de escolha, de credo e a liberdade individual em todos os aspectos da vida".
Tal máxima despertou uma nostalgia de Schroeder o mais lírico e talentoso personagem da turminha do depressivo Charlie Brown, os "Peanuts"(1950-2000), de Charles Schulz(Charles Monroe Schulz, 1922-2000).
O talento precoce de Schroeder com o piano e sua intrínseca relação com a música de Beethoven, ao qual conserva um busto sobre o piano o faz, conforme Becker, o mais livre e desimpedido do time de baseball que só ganha quando seu capitão(Charlie Brown) não participa.
Seu gosto pela obra de Beethovem e seu intelecto ilustrado me faz pensar que Schroeder no futuro será Alex.
Por mais que Lucy tente atrelar o porvir de Schroeder ao seu e delimitar a mente do jovem pianista a rotina de seu sonhado casamento,
Schroeder triunfará em nome da liberdade, como Alex, Beethoven lhe mostrará o caminho.
Até mais e que a força esteja com você.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
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2 comentários:
Mais um post genial da sua parte!
Adorei a analogia do Schroeder com Alex, sem contar, o triunfo de polissêmica liberdade concedido por Beethoven e sarcasmo do autor do texto.
Vai um moloko vellocet, aí?
Abraços Nerds!
May the force be with you!
Caracas, meu... surpreendente essa parte do Alex...
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